sábado, 27 de maio de 2017

Dica - Convertendo facilmente GPT em MBR (e vice-versa) com o DiskPart.

Quem trabalha na área de manutenção/formatação já deve ter se deparado com isso, ou até mesmo quem já comprou um computador com o horrendo Windows 8 e quis voltar para o Windows 7 no estilo DIY também já se deparou com esse problema.


Isso acontece porque as versões do Windows até o 7 usam o sistema de partições MBR como padrão, e as versões atuais do sistema usam o GPT como padrão (apesar de ser possível usar MBR, mas isso não vem ao caso). Então, quando um PC vem com um Windows 10 (por exemplo), como sistema padrão, logo, ele usa o sistema GPT. Porém, o bom e velho Windows 7, não é compatível com o padrão GPT, por isso, ao fazer o downgrade, precisamos converter o GPT para o MBR.

Este artigo explica as diferenças entre GPT e MBR.

Mas, partindo ao que interessa (no momento), o que você vai precisar fazer, é digitar o seguinte código no DiskPart do CMD:
convert mbr
Sim, é só isso. Ou quase isso.

Tenha em mente que isso apagará todas as partições e dados salvos no HD. Faça sempre um backup.

Para chegar até aí, você tem que seguir alguns simples passos, sendo eles:

1. Na tela inicial do Setup do Windows 7 (lá onde você insere seu idioma e padrão de teclado), você tecla Shift + F10 para abrir o CMD.

2. Com o CMD aberto, você precisa entrar no DiskPart, com o código:
diskpart
3. Depois disso, uma sequência simples:
list disk //isso irá listar todos os discos conectados ao PC no momento
select disk 0 //você precisará alterar o 0 para o número correspondente, que você viu no código anterior
convert mbr //chegamos ao que interessa
4. Após isso, basta usar o código exit duas vezes para fechar o DiskPart e o CMD.

Agora, continue o Setup, caso encontre o mesmo erro, basta reiniciar o PC. Tudo deverá correr normalmente.

Caso queira converter o MBR novamente para o GPT e instalar um sistema UEFI, siga os passos anteriores, trocando apenas o último código para
convert gpt

Vale lembrar que o MBR só reconhece partições de até 2Tb, caso você precise sabe-se lá pra que de uma partição maior que isso, é necessário utilizar GPT.

Simples ou muito simples?

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Dica - Jogos no Cartão SD

Todo mundo já procurou sobre isso, os dados dos jogos em um cartão SD, a memória interna tende a ser pequena (4, 8, 16 GB) se comparada com a memória de um cartão SD (32/64 GB) e os jogos estão cada vez maiores (desde 100 MB até 2 GB em um só jogo) e o Android (aliás, os jogos em si) não permite que você mova esses dados para um cartão SD (deixando a memória interna pra mídia e pornografia) e os jogos em si não foram feitos pensando nisso. Entretanto, a gente tá falando de Android e estamos falando de Linux, logo, um pouco de ingenuidade resolve tudo, vamos ao processo.

  Você vai precisar de:

  • Root (tenho um tutorial no blog pra vários aparelhos)  Errata: logo teremos.
  • FolderMount
  • Um jogo grande (rly)
  • Mãos (a menos que você use os pés pra mexer no aparelho)




  O processo é extremamente simples, tendo o foldermount instalado (é grátis) e liberado o acesoo root para ele, basta abrir o menu do app e ir em apps analyzer, ele vai fazer um scan nos apps instalados e listar o tamanho deles (detalhe, ele só mostra o tamanho das coisas em Android/data e Adroid/obb então vão aparecer vários apps com 0B já que eles não tem dados ali e os já movidos também aparecem com 0B)


 
Daqui a pouco vamos ter jogos maiores que os de PS2 ;-;
Errata 2017: já temos.




  De um toque no que você quer mover e clique em Create Pair , o app vai pedir pra criar a pasta no SD automaticamente, de um sim e (se quiser) mude o nome do app conforme o gosto, ele vai pedir se você quer mover os dados e obviamente dê mais um sim. Feito isso, é só esperar ele mover os dados (vai ficar uma notificação com a porcentagem), agora é só ir no menu e em list of pairs, clique no app para montar a pasta do SD externo (o ícone do lado vai ficar verde), agora é abrir e ser feliz.
Isso só precisar ser feito uma vez, visto que ele monta todas as pastas a cada reboot.
Antes de usar o FolderMount:


 Depois de usar o FolderMount:

Eu nunca poderia ter todos esses jogos se não fosse esse App ;-;


  Agora, explicando o que diabos ele faz (lembra que eu disse que em Linux, um pouco de ingenuidade resolve tudo?), ele simplesmente move os dados pro cartão SD (sério?) e cria um link deles no local original, sendo assim, o jogo vai procurar os dados na memória interna e vai acahr um link, que redireciona para a memória externa (um link é um arquivo um kb ou até menos que indica um outro arquivo) e o jogo é “enganado” pelo link e rodando diretamente da memória externa.
Isso causa um pequeno bug que faz o gerenciador de apps do Android mostrar o jogo em tamanho duplicado e o analisador do ES File Explorer mostra a memória interna como tendo 8 GB de arquivos (sendo que ela tem 4 GB de tamanho, legal né) apontando na pasta data, isso é por causa do link, mas a sua memória interna está realmente limpa (se você for na pasta do jogo, vai ver que tem arquivos com o tamanho original, mas que não ocupam nada na memória, é os links que redirecionam até o cartão externo).
Isso poderia ser feito até usando um emulador de terminal e o comando ln -s mas é um saco ficar digitando diretórios em tela touch.


Atualizado em 27 de maio de 2017, às 11:28.
Esse post foi extraído do extinto blog MobileWorld, e foi escrito por Matheus Viana.
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Dica - Como Ouvir Músicas no Fone de Ouvido (Headset) Bluetooth Simples



Os fones de ouvido sem fio já são muito conhecidos por deixarem as chamadas pelo celular muito mais práticas, usados principalmente em aparelhos muito grandes, como por exemplo híbridos, onde é desconfortável conversar com um aparelho grande junto do rosto.

Alguns aparelhos ainda contam com a função Bluetooth Estéreo, onde é possível enviar o áudio do media player para o fone de ouvido Bluetooth. Mas, se o seu celular não tiver essa tecnologia, é impossível ouvir músicas com o fone de ouvido Bluetooth, certo? Errado! Caso você tenha um aparelho com Android, você pode facilmente ouvir suas músicas e todo conteúdo multimídia do seu smartphone ou tablet usando o aplicativo BTmono.

O BTmono é um app gratuito disponível na Play Store, onde ele simula uma ligação, para o aparelho se conectar ao acessório, e assim enviando todo o áudio do aparelho para o fone de ouvido, como se ele fosse um fone de ouvido comum, daqueles que você usa para ouvir suas músicas.

O BTmono é um aplicativo leve e bem simples, basta conectar o fone de ouvido ao Android, como se fosse fazer uma ligação e abrir o app. Feito isso, você verá a seguinte tela:

Fonte da Imagem: Google Play

Nela, as únicas opções que você encontra são: ligar e desligar o aplicativo, e controlar o volume de mídia (o qual não ficará disponível com as teclas de hardware, que ficarão responsáveis pelo volume da "chamada").
Basta apertar o botão On e seu fone de ouvido Bluetooth estará reproduzindo todo e qualquer áudio do celular. Lembrando, que enquanto o aplicativo estiver ligado, o aparelho não irá reproduzir nenhum áudio em seu alto-falante, como se um fone de ouvido comum estivesse conectado à saída P2 do dispositivo.

Para baixar o BTmono gratuitamente pela Play Store, clique aqui. Vale lembrar também, que o BTmono não é o único aplicativo disponível para essa função, basta pesquisar um pouco e você encontrará várias alternativas a ele.

Este post foi extraído do extinto blog MobileWorld.
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sexta-feira, 26 de maio de 2017

Ano Novo | Blog Quase Novo | Aquele típico post de quando se quer retornar ao blog.

Novos nome e logo para o blog!

Depois de dois posts feitos com uma dedicação inumana, o blog caiu nas mãos da procrastinação. O que não é incomum em blogs que começam sem um objetivo (e sem retorno financeiro, diga-se de passagem). 

Hoje eu me peguei pensando "e aquele blog que fiz esses tempos?", e resolvi dar uma olhada. aquela mesma dedicação inumana dos primeiros posts voltaram, e isso sim é incomum. Acabou que resolvi dar uma cara quase nova ao blog, refiz o logo, alterei até o nome. Agora pretendo continuar de onde parei, e, quem sabe, criar coisas novas? 

Spoiler Alert: trarei uma série criada por um amigo meu, de um outro blog extinto, sobre a história dos Smartphones e Sistemas Mobile, é bem interessante. Além disso, continuarei a mesma, pois ela também caiu nas garras da procrastinação, já citada anteriormente.
Tentarei trazer também uma série sobre a evolução dos games, mas isso fica para uma outra hora (apesar de ser mais empolgante, a primeira citada já está em andamento, dá um desconto, vai).
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

O Capitalismo na Internet



Certa noite eu me peguei pensando sobre como as pessoas gostam de dinheiro. Sério. Chega uma época da vida das pessoas em que a única coisa em que elas pensam é o dinheiro.
Isso não é muito diferente na Internet. Relativamente tudo o que as pessoas fazem ultimamente na internet, que não seja para se divertir, é para de alguma forma conseguir fazer uma renda extra.
Elas criam sites, blogs, vídeos, e tantas outras formas de conteúdo, sempre focando na renda que conseguirão. Claro, não estou generalizando.

A busca por mais e mais clicks, anúncios, centavos, acaba que por prejudicando certa parte do conteúdo proposto pelo criador. Não dizendo que isso é errado, pelo contrário: se você é capaz de criar um conteúdo de qualidade, nada mais justo que ser recompensado pelo sei escorço. Porém, algumas pessoas passam do limite do aceitável! Você já se pegou tentando acessar algum site, mas na conseguiu porque tinha uma bendita propaganda que não saía da tela? É exatamente disso que eu estou falando.

Que tal criarmos um pouco de consciência e optarmos pela “monetização inteligente”?

Recentemente eu estive pensando em maneiras de mimetizar meu conteúdo, sem estragá-lo. Acabou que me veio na cabeça a ideia de criar um botão de “Obrigado!” para os posts, funcionaria como se fosse o like do Facebook, porém, monetizado. Assim surgiu aquele botãozinho que tem na lateral da página (que alias, me ajudaria muito se você clicasse nele).

Considerem isso como um pequeno spin-off da série Uma Odisséia na Tecnologia Moderna.
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domingo, 21 de fevereiro de 2016

Uma Odisseia na Tecnologia Moderna S01E01 - Introdução


O Blog


Criei esse blog com um simples propósito: espalhar a informação.
Aqui, compartilhar boa parte dos conhecimentos que adquiri durante meus anos trabalhando com TI e relacionados. Alguns simples, outros mais complexos. Mas, além disso, pretendo postar um pouco mais além disso, um conteúdo mais "cabeça", para pensarmos um pouco mais nessa tecnologia que nos cerca. Além do mais, é muito melhor você entender uma tecnologia, do que apenas usufruir dela.
É com isso que trago a vocês a primeira série do blog, contando um pouco mais sobre a história da tecnologia moderna, e como ela afeta nossas vidas. Inclusive, foi com essa série (escrita por mim) que me passou pela cabeça a ideia de criar um blog para compartilhar conhecimento.
Espero que aproveitem.




Introdução à Tecnologia

O mundo está completamente tomado pela tecnologia. Isso é fato. Você consegue viver sem seu smartphone? Sem falar com quem você gosta pelo WhatsApp? Curtir postagens que acha relevantes no Facebook? E, provavelmente todas as respostas às perguntas foram um sentido "não".

Isso apenas prova o que eu disse antes. O mundo está completamente tomado pela tecnologia. Mas, isso é uma novidade?
Claro que não. Desde que o primeiro ser humano construiu sua primeira ferramenta, para caçar, ou fazer o que quer que tinha necessidade, ele estava usando a tecnologia.
Apesar de ter evoluído - muito - de lá pra cá, a tecnologia manteve seu propósito: suprir necessidades das pessoas, conectá-las, ajudá-las a formar uma suposta vida melhor.

O ser humano sempre esteve cercado de tecnologia, seja para o bem ou para o mal, apenas precisamos decidir qual tipo queremos agora.

Devemos temer essa tecnologia? Na minha opinião, não. A tecnologia não faz bem ou mal a ninguém, e está totalmente submetida às intenções de quem a usa. Da mesma maneira que você pode usar sua internet para fazer uma pesquisa importante, você pode usá-la para fins fúteis. Tudo depende de o que você quer fazer.
Essa simples analogia vale para todo e qualquer tipo de tecnologia: internet, smartphones, computadores, armas nucleares. Todo esse poder sempre esteve e - assim espero - sempre estará nas mãos do ser humano, podendo decidir o que quer e o que não quer para sua vida.

De um modo geral, a tecnologia é isso. De um modo geral.

Essa série continua conforme eu for escrevendo mais e mais capítulos, mas também depende da resposta de vocês. Caso tenha gostado, peço para que compartilhe com quem você sabe que também vai se interessar pelo conteúdo. E não esqueça de ficar conectado para não perder as próximas partes dessa série, além de todos os outros conteúdos que estarei postando no blog.
Sinceramente, obrigado!

PS: A todos que pretendem acompanhar a série e tudo mais, peço do fundo do meu coração que desativem o AdBlock no blog, e quando possível, cliquem nos anúncios. Vocês não tem noção do quanto estarão ajudando no crescimento do mesmo.
Mais uma vez, obrigado!


Post atualizado em 26/05/2017, às 00:18.


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